Se você ainda não leu a 1ª parte, 2ª parte, 3ª parte, 4ª parte, 5ª parte e 6ª parte de Troca de Anéis, pode ser que fique em duvidas no texto seguinte.
Determinação da folga entre pistão e cilindro
Além das inspeções visuais do estado dos pistões, deve-se também examina-los quanto ao desgaste geral.
O desgaste ou a deformação das saias dos pistões, em conjunto com o desgaste das paredes dos cilindros, resulta em aumento da folga entre o pistão e o cilindro. Isso aumenta a instabilidade do pistão e permite que este oscile no cilindro. As consequências são ruídos dos pistões, contato inadequado entre a face do anel e a parede do cilindro, aumento do consumo de óleo e fuga de gases, pois, à medida em que o pistão oscila de um lado para outro no cilindro, permite que o óleo e os gases da compressão atravessem os anéis. O máximo desempenho e longa vida útil do motor só podem ser obtidos com pistões estáveis.
Como os pistões desgastam-se com o uso e podem ter folgas excessivas, é essencial determinar a folga dos pistões em cada reforma e substituí-los, quando estas ultrpassarem os limites indicados pelo seu fabricante.
Para determinar a folga entre pistão e cilindro, proceda da seguinte maneira:
1° - Meça o diâmetro do cilindro com um relógio comparador em várias posições.
Medição do diâmetro do cilindro com um relógio comparador.
2° - Meça o diâmetro do pistão na região inferior da saia em sentido transversal ao pino, pois essa é a região de maior diâmetro do pistão.
Medindo o pistão com um micrômetro.
A folga será a diferença entre essas duas medidas ou seja, se chamarmos a folga de “f” o diâmetro do cilindro de “Dc” e o diâmetro do pistão de “Dp”, teremos que:
F = Dc – Dp
Verificação dos desgastes das canaletas
Esse exame pode ser feito rápido e facilmente, instalando-se um anel novo na canaleta a ser examinada. Quando não houver outras recomendações por parte do fabricante do motor, se, após isso, um calibrador de 0,15 mm puder ser introduzido entre a superfície superior do anel e a canaleta, penetrando mais de 1,0 mm, deve-se substituir o pistão.
Verificação do desgaste excessivo na canaleta superior com um calibrador de 0,15 mm e um anel novo.
O desgaste das canaletas também pode ser medido dessa forma, porém, deve-se tomar o cuidado de manter a face de contato do anel em alinhamento com a face do pistão no ponto de medição.
Verificação do desgaste da canaleta cônica do anel Tipo K
Desgastes da canaleta do anel superior
A verificação do desgaste das canaletas torna-se ainda mais importante quando se trata da primeira canaleta.
Isto se justifica porque a anel superior age tanto como um anel de compressão, como de controle final de óleo e para ser eficiente precisa formar uma boa vedação entre seus lados e a canaleta entre sua face externa e o cilindro.
Assim sendo, se essa canaleta estiver desgastada, o óleo começará a passar para a câmara de combustão e ali ser queimado.
Além disso, a fuga de gases para o cárter aumentará e, com isso, contaminará o óleo, formando sedimentações e ácido corrosivo que aceleram o desgaste das outras partes móveis. Além do mais, essa fuga pode também fazer com que os anéis fiquem presos e emperrados, provocando escoriações no cilindro.
Determinação da folga entre pistão e cilindro
Além das inspeções visuais do estado dos pistões, deve-se também examina-los quanto ao desgaste geral.
O desgaste ou a deformação das saias dos pistões, em conjunto com o desgaste das paredes dos cilindros, resulta em aumento da folga entre o pistão e o cilindro. Isso aumenta a instabilidade do pistão e permite que este oscile no cilindro. As consequências são ruídos dos pistões, contato inadequado entre a face do anel e a parede do cilindro, aumento do consumo de óleo e fuga de gases, pois, à medida em que o pistão oscila de um lado para outro no cilindro, permite que o óleo e os gases da compressão atravessem os anéis. O máximo desempenho e longa vida útil do motor só podem ser obtidos com pistões estáveis.
Como os pistões desgastam-se com o uso e podem ter folgas excessivas, é essencial determinar a folga dos pistões em cada reforma e substituí-los, quando estas ultrpassarem os limites indicados pelo seu fabricante.
Para determinar a folga entre pistão e cilindro, proceda da seguinte maneira:
1° - Meça o diâmetro do cilindro com um relógio comparador em várias posições.
Medição do diâmetro do cilindro com um relógio comparador.
2° - Meça o diâmetro do pistão na região inferior da saia em sentido transversal ao pino, pois essa é a região de maior diâmetro do pistão.
Medindo o pistão com um micrômetro.
A folga será a diferença entre essas duas medidas ou seja, se chamarmos a folga de “f” o diâmetro do cilindro de “Dc” e o diâmetro do pistão de “Dp”, teremos que:
F = Dc – Dp
Verificação dos desgastes das canaletas
Esse exame pode ser feito rápido e facilmente, instalando-se um anel novo na canaleta a ser examinada. Quando não houver outras recomendações por parte do fabricante do motor, se, após isso, um calibrador de 0,15 mm puder ser introduzido entre a superfície superior do anel e a canaleta, penetrando mais de 1,0 mm, deve-se substituir o pistão.
Verificação do desgaste excessivo na canaleta superior com um calibrador de 0,15 mm e um anel novo.
O desgaste das canaletas também pode ser medido dessa forma, porém, deve-se tomar o cuidado de manter a face de contato do anel em alinhamento com a face do pistão no ponto de medição.
Verificação do desgaste da canaleta cônica do anel Tipo K
Desgastes da canaleta do anel superior
A verificação do desgaste das canaletas torna-se ainda mais importante quando se trata da primeira canaleta.
Isto se justifica porque a anel superior age tanto como um anel de compressão, como de controle final de óleo e para ser eficiente precisa formar uma boa vedação entre seus lados e a canaleta entre sua face externa e o cilindro.
Assim sendo, se essa canaleta estiver desgastada, o óleo começará a passar para a câmara de combustão e ali ser queimado.
Além disso, a fuga de gases para o cárter aumentará e, com isso, contaminará o óleo, formando sedimentações e ácido corrosivo que aceleram o desgaste das outras partes móveis. Além do mais, essa fuga pode também fazer com que os anéis fiquem presos e emperrados, provocando escoriações no cilindro.
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